Ano passado foi um ano difícil para a economia, mas este deve ser ainda mais sombrio, afirma Kristalina Georgieva, chefe do Fundo Monetário Internacional. Segundo ela, isso deve ocorrer porque as três grandes economias, EUA, UE e China, estão desacelerando simultaneamente.

Apesar dos EUA terem chances de evitar essa recessão, a Europa pode não ter a mesma sorte, já que a guerra na Ucrânia afeta diretamente toda a região.

Já a China foi diretamente afetada pelas políticas de Covid-zero, que a deixou fora de sincronia com o resto do mundo. Fazendo com que, pela primeira vez em 40 anos, seu crescimento seja igual ou inferior ao crescimento global. “Antes da Covid, a China entregava 34, 35, 40% do crescimento global. Não está mais fazendo isso”, acrescenta Georgieva.

Todos esses fatores acabam atingindo diretamente países que não se encontram em recessão, por isso a expectativa de crescimento global é de 2,7% para este ano, inferior à do ano de 2022, que foi de 3,2%.

Dito isso, nosso país não está ileso de ser atingido por essa desaceleração econômica. É preciso estar atento a todos os acontecimentos que virão a seguir para que os danos sejam mínimos por aqui, tentando preservar uma certa estabilidade econômica.

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